Ih, rapaziada, que saudade de uma Praia do Forte livre, né? Porque até pouco tempo atrás, a galera que queria curtir um dia de sol em Cabo Frio tava mais refém do que turista perdido no Rio. O que era pra ser um paraíso virou um verdadeiro caça níquel de guarda sóis.
Guarda-sóis enterrados de madrugada pra “marcar território”, consumações mínimas de R$ 300 a R$ 400, latão de cerveja que chegou a custar R$ 15, e o pior: os preços variavam conforme o sotaque do cliente. Se falasse com aquele “s” puxado ou um “r” enrolado, amigo, se prepara que a facada era ainda maior.
A Comida? Melhor Nem Falar… Agora, vamo falar da comida dos quiosques. Mano, é um show de óleo de cozinha reaproveitado de dias anteriores! Só de olhar já dava pra sentir o gosto de fritura velha. Não à toa, muita gente terminava o dia com dor de barriga e mal-estar. E claro, com os preços nas alturas. Um prato simples que não dava pra dois tava custando quase o mesmo que um almoço em restaurante chique do Porto da Barra, ou da Rua das Pedras em Búzios.
A Máfia dos Guarda-Sóis… E o espaço pra galera que queria trazer seu próprio guarda-sol? Esquece, meu parceiro. A areia parecia um campo minado de mesas e cadeiras de barraqueiros, que se achavam os donos da praia. Turista e morador tinham que pagar ou simplesmente desistir de aproveitar o dia, assim como aconteceu comigo, fazia mais de um ano que não iria à praia do Forte me Cabo Frio, mesmo sendo um cabofriense, um abuso total!
Só pra lembrar, né: a prática de consumações mínimas é ilegal. Estamos falando de venda casada, algo que fere o Código de Defesa do Consumidor (artigo 39, inciso I). Mas parece que esse pessoal nunca ouviu falar disso.
Aí, com a chegada da nova gestão do Dr. Serginho, finalmente as coisas começaram a mudar. O ordenamento botou moral na praia, e agora os barraqueiros tão tendo que se adaptar. Nada de tomar conta da faixa de areia como se fosse propriedade particular.
Um recado pros “Donos da Areia”
Se liga, galera: a Praia do Forte não é só de vocês. É de todo mundo. Dá pra trabalhar direitinho, sem meter a mão no bolso da galera, sem encher os pratos de gordura velha, e principalmente, sem acabar com a liberdade de quem só quer curtir um dia na praia.
Então, menos olho grande e mais respeito. Bora fazer da Praia do Forte um lugar onde todo mundo – morador, turista e até o barraqueiro – possa aproveitar de boa, sem abusos e sem exploração. Afinal, quem quer um verão com menos ganância e mais mar, dá um grito aí: “A Praia é nossa!” 🌊