Uma semana após o Dia Internacional da Mulher, a presidente da COMSERCAF Luana Buais, acompanhada de outros servidores, apresentou pedidos de exoneração de seus cargos. Uma fonte revelou que os motivos foram: assédio moral e tentativa de se sobrepor as suas atribuições de vice como um ditador, todas essas acusações foram atribuídas ao vice-presidente da entidade, Bill da Piscina, conhecido nome da política da Baixada Fluminense.
O pedido de exoneração da presidente que é pessoa de confiança de Magdala, revela a degradação da pessoa humana no ambiente de trabalho tóxico da Comsercaf. Informações obtidas através de matérias jornalísticas, confirmam que o acusado, Bill da Piscina atual vice-presidente da COMSERCAF, tem um histórico político problemático, tendo sido vereador em Belford Roxo e enfrentado até mesmo uma tentativa de assassinato na cidade.
É importante ressaltar que essa não é a primeira vez que uma presidente da COMSERCAF pede exoneração do cargo. No caso anterior, Patrícia Brandão surpreendeu ao anunciar sua renúncia após um intenso desentendimento com Bill da Piscina, que se estendeu até o gabinete da prefeita Magdala Furtado.
Será que o combate à violência contra a mulher ficará só no discurso de Magdala Furtado? É o que veremos de verdade agora…
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO BRASIL
O Brasil está diante de um aumento de violência contra a mulher. Pesquisa realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública por meio do Instituto Datafolha revelou que todas as formas de violência desse tipo cresceram no período recente.
“Foram mais de 18 milhões de mulheres vítimas de violência no último ano. São mais de 50 mil vítimas por dia, um estádio de futebol lotado”, afirma Samira Bueno, diretora executiva do Fórum.
Ao mesmo tempo, o estudo revela que uma a cada três mulheres brasileiras (33,4%) com mais de 16 anos já sofreu violência física e/ou sexual de parceiros ou ex-parceiros. O índice é maior que a média global, de 27%.
“Isso mostra o quão disfuncionais e problemáticas são as relações sociais no Brasil, e o quanto temos que avançar pensando políticas públicas de proteção”, diz Samira.
