Mais um episódio agitado em Cabo Frio nesta quarta-feira (17). Após a disseminação em grupos politiqueiros de um material cheio de dados imprecisos promovida por caçadores de recompensa de Campos e uma gangue de comunicação originária de Belford Roxo, que alegou o desvio de R$ 50 milhões (um valor superior ao orçamento bruto da câmara durante os 4 anos de legislatura), uma decisão judicial coloca o presidente da Câmara, Miguel Alencar, na posição de ter que explicar por que ainda não incluiu na pauta um pedido de impeachment apresentado por Dirlei Pereira contra a prefeita Magdala Furtado.
O presidente da Câmara terá agora um prazo de 15 dias, após ser notificado, para esclarecer os motivos de não ter agendado a discussão do pedido de impeachment. Hoje, o Secretário de Governo, Roberto Jesus, designado por Magdala para ‘controlar a câmara’, apresentará sua renúncia devido aos impactos negativos dessa estratégia. Afinal de contas, quem deve, teme.