Pré-Candidato a vereador em Queimados morto um dia após seu aniversário; Amigo pessoal do prefeito Waguinho e da Deputada Daniella, ambos investigados por envolvimento com a Milícia

Pré-Candidato a vereador em Queimados morto um dia após seu aniversário; Amigo pessoal do prefeito Waguinho e da Deputada Daniella, ambos investigados por envolvimento com a Milícia

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Leo Hezer

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O assassinato brutal de Clayton Damaceno, pré-candidato a vereador em Queimados, e de sua secretária, Paula Ribeiro, chocou a região da Baixada Fluminense neste fim de semana. Damaceno, que completou 45 anos um dia antes de ser morto, e Ribeiro foram alvejados por criminosos na noite de sábado, após passarem o dia em campanha. A execução aconteceu na Rua Olímpia Silva, bairro Inconfidência, perto de uma sorveteria, um local frequentemente visitado pela dupla.

A relação estreita de Damaceno com figuras políticas importantes, como o prefeito de Belford Roxo, Waguinho, e a deputada Daniella, levanta suspeitas sobre a natureza do crime, especialmente em um contexto onde ambos são investigados por supostos laços com a milícia local. Esses elementos contribuem para a teoria de que o assassinato pode ter sido um ato de violência política.

As investigações estão a cargo da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Nenhuma hipótese, inclusive a de crime político, está sendo descartada. As circunstâncias que levaram às mortes de Clayton e Paula estão sob minuciosa apuração.

Damaceno, além de sua aspiração política, era conhecido por sua conexão com Fábio Sperendio, pré-candidato a prefeito de Queimados, e sua atuação como assessor no gabinete de Waguinho. Estes vínculos políticos, juntamente com as recentes acusações de atividades clandestinas e a manutenção de uma tropa de PMs irregulares ao serviço de Waguinho, adicionam complexidade ao caso.

A morte de Clayton ressaltou a perigosa realidade de ataques a políticos na Baixada Fluminense. Estatísticas do Instituto Fogo Cruzado apontam para um aumento alarmante desse tipo de violência na região, com 35 políticos mortos entre 2016 e 2022.

Os assassinatos têm provocado uma onda de reações nas redes sociais, onde Clayton era ativo em denunciar problemas locais, como a falta de saneamento e infraestrutura adequada em Queimados. A consternação é evidente, com usuários expressando temor e indignação sobre as condições para candidatos políticos na região.

A Polícia Militar confirmou que uma equipe foi enviada ao local do crime e à Upa de Queimados, constatando as vítimas já socorridas e uma delas, infelizmente, já sem vida devido aos ferimentos por disparos de arma de fogo.

Este incidente, marcado por violência e conexões políticas, reacende o debate sobre a segurança dos candidatos e a urgência de medidas eficazes para proteger aqueles que buscam servir a comunidade na Baixada Fluminense.

Fonte: Rlagos

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Cabofriense com orgulho, gestão pública e jornalismo pela Universidade Cândido Mendes. Registro: 0043279/RJ. Colunista do Lagos Informa e Política RJ, traz o melhor da análise política da Região dos Lagos. Destemido, trás uma visão crítica em busca da verdade!
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