A denúncia de uma suposta ex-funcionária da Prefeitura de Armação dos Búzios expõe uma realidade alarmante sobre assédio sexual no ambiente de trabalho, destacando as possíveis consequências desastrosas quando o poder é utilizado de maneira inadequada. A mulher, que ocupava um cargo comissionado, afirma ter sido demitida por recusar avanços sexuais de um superior.
A suposta ex-funcionária da Prefeitura de Armação dos Búzios afirma que foi demitida por não aceitar ser assediada sexualmente em pleno local de trabalho. Em um vídeo amplamente compartilhado na Região dos Lagos, a ex-funcionária revela a pressão a que foi submetida, destacando que precisava do emprego para sustentar sua filha. A demissão, segundo seu depoimento, foi uma retaliação por não ceder às investidas de um homem não revelado no vídeo.
Ainda em vídeo, a mulher, que ocupava um cargo comissionado, diz que metade da prefeitura está envolvida em esquemas sexuais, ela afirma que a maioria dos secretários querem ”comer” os funcionários. Suas palavras revelam um ambiente tóxico e prejudicial, onde o abuso de poder é escancarado.
“Os secretário da cidade são tudo galinha, tudo casado. Lá você tem moral se você der…tem uns que gostam de um chupadinha no peito, tem uns que gostam de um beijinho grego”. Disse a mulher que relatou ser vítima de assédio sexual por superiores.”
Ainda em vídeo ela pede que uma auditoria seja feita para apurar todos os setores da prefeitura, opinião apoiada por Henrique Gome, filho do ex-prefeito da cidade.
Vale ressaltar que a Secretaria da Mulher é comandada pela esposa do atual prefeito, o que levanta questões adicionais sobre a eficácia dos mecanismos internos de proteção e prevenção da mulher. Previsto no artigo 216-A do Código Penal assédio sexual se configura crime com pena de 1 a 2 anos.
A redação do Lagos Informa se coloca à disposição para receber um posicionamento oficial da prefeitura, aguardando esclarecimentos e medidas que reforcem o compromisso com a integridade, respeito e dignidade no ambiente de trabalho.
Veja o vídeo da vítima:
