A Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Rio de Janeiro (OAB-RJ), realizou um desagravo público nesta terça-feira (10/9) em frente ao Fórum de Araruama, em apoio à advogada Rosâna Jardim, presidente da 28ª subseção, e à advocacia em geral. O ato contou com a presença de advogados de diversas regiões do estado e da vice-presidente da OAB-RJ, Ana Tereza Basilio.
O desagravo foi motivado por uma sentença da juíza Alessandra de Souza Araújo, da 1ª Vara Cível de Araruama, que fez ataques injustificados a Rosâna Jardim, sem que ela estivesse envolvida no processo. A juíza também solicitou a cessão da sala da OAB dentro do fórum, o que foi visto como uma retaliação às diligências da Ordem, que apontaram problemas no funcionamento do fórum.
“Maltratar um advogado que está trabalhando pela Ordem ou acusá-lo de eleitoreiro, de propagandista, é um desrespeito à cidadania. Porque o que nós fazemos é representar aqueles que estão com problemas, que precisam do judiciário, que, por sua vez, tem o monopólio da justiça. Parece que há uma incompreensão da nossa atividade. Gostem ou não das nossas diligências, nós vamos continuar a exigir o que esta previsto em lei e aquilo que é remunerado pelo poder público”, comentou Ana Tereza Basilio.
“As prerrogativas dos advogados não são privilégios pessoais, mas sim garantias essenciais para o funcionamento da justiça. Elas asseguram que possamos atuar com liberdade e responsabilidade, defendendo os direitos de nossos clientes e a própria ordem pública. Nós somos resistentes. Nós somos resilientes. Nos últimos tempos temos presenciado episódios preocupantes que ferem a dignidade da advocacia e que ameaçam o exercício pleno das nossas funções”, afirmou Rosâna Jardim, presidente da 28ª subseção (Araruama).