No último sábado, o distrito de Unamar, foi palco de um protesto organizado pelo Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (SEPE) Lagos. O objetivo era buscar paridade salarial entre funcionários ativos, aposentados e pensionistas, além do pagamento de resíduos trabalhistas. Contudo, o que deveria ser uma expressão pacífica de reivindicações tomou um rumo inesperado, resultando em confronto entre manifestantes e a Guarda Municipal, sob ordens diretas da prefeita do município, segundo fontes locais.
Razões para o Protesto
Os manifestantes, liderados por Denise Alvarenga, escolheram o desfile organizado pela prefeitura como palco para suas reivindicações. A busca por paridade salarial e o pagamento de resíduos trabalhistas eram as principais motivações. A escolha estratégica do local tinha um significado simbólico, destacando a importância das demandas em um evento público, após diversas notícias ganharem destaque em Cabo Frio, com a superlotação da folha dos CC’s (Cargos Comissionados) na cidade, a fim de se favorecer com uma possível candidatura a reeleição da Prefeita Magdala Furtado.
Desenvolvimento do Conflito
As tensões escalaram quando os manifestantes se posicionaram próximo ao palanque oficial. Testemunhas afirmam que a prefeita, acompanhada de seus secretários, ordenou a dispersão para iniciar o desfile planejado.
Posição da Prefeitura
Até o momento, a prefeitura de Cabo Frio não emitiu um comunicado oficial sobre o ocorrido, deixando a cidade ansiosa por uma posição oficial.
Conclusão
O protesto que deveria ser uma expressão pacífica de reivindicações transformou-se em um confronto contra os professores que exigiam os seus direitos, a falta de posicionamento oficial da prefeitura e as repercussões futuras criam um ambiente de incerteza que precisa ser abordado com sensibilidade e diálogo.