O vereador Léo Mendes, conhecido por seu “entusiasmo” inabalável, chamou a atenção durante a campanha de Magdala Furtado, especialmente em seus comícios noturnos. Com uma energia que parecia inesgotável, Léo não deixava escapar uma oportunidade de atacar seus adversários, muitas vezes com sorrisos trincados e um certo brilho nos olhos. A cidade inteira se perguntava de onde vinha tamanha disposição, já que, mesmo após dias exaustivos de campanha, ele continuava a mil, pronto para mais uma rodada de discursos inflamados. Uma energia misteriosa, que é melhor nem perguntar de onde surge, ele lançava ataques ferozes contra o ex-prefeito Alair Corrêa, Jefferson Vidal, Miguel Alencar, Dr. Serginho e até mesmo Aquiles Barreto.
O que mais impressionava não era apenas a sua incansável rotina, mas a forma como ele usava essa “força” para difamar adversários. Durante comícios, Léo tentou de tudo para ligar Dr. Serginho a milicianos e outros crimes, apostando que esse tipo de discurso sujo o catapultaria como a maior revelação política da cidade. Em uma reunião no MDB, antes de abandonar sua candidatura a vereador para tentar ser vice-prefeito, Léo chegou a afirmar que seria o nome mais promissor desta eleição e que sua estrela brilharia pelos próximos anos. Durante a reunião do MDB, Léo Mendes fez uma promessa ousada: afirmou que, se necessário, colocaria 5 mil votos na conta para se eleger, mesmo com a nominata fraca do partido, a qual ele fez questão de ofender na presença de todos os integrantes.
A realidade, no entanto, foi bem diferente. Léo lançou seu avô como candidato a vereador, mas ele obteve pouco mais de 1100 votos, comprovando o que todos já comentavam na cidade: para se eleger naquela nominata enfraquecida pelo próprio Léo, que pegou toda a estrutura para sí, seriam necessários pelo menos 5 mil votos. A promessa de ser a maior revelação política da cidade não se concretizou, e o resultado das urnas foi um golpe duro na sua trajetória política.
A ironia do destino é que, agora, ele caminha rumo a hibernação política, pois, a partir de janeiro, o tão “energizado” Léo Mendes estará desempregado, sem cumprir suas promessas políticas e longe do protagonismo que tanto almejava, enquanto Magdala Furtado tenta desesperadamente salvar a sua própria pele.
Veja parte dos ataques: