A manhã desta quinta-feira (24) marcou o fim de um dos casos mais escandalosos dos últimos anos em Cabo Frio. Com o apoio da Polícia Militar, a Guarda Civil Municipal realizou a reintegração de posse do imóvel público invadido pelo grupo extremista de esquerda, que mantinha no local a autodenominada “Casa de Referência Inês Etienne Romeu”. A operação ocorreu de forma pacífica e ordeira, mas não sem tensão — moradores do bairro Itajuru foram até a frente do imóvel para comemorar o fim da esbórnia travestida de movimento social.

O sentimento geral da vizinhança foi de alívio. “Agora essa rua volta a ter paz. Tô cansada de ver marmanjo de 30, 40 anos chegando de carrão, com mala de rodinha, como se aqui fosse uma pousada. Até Jeep Compass descarregando coisa eu já vi”, disse dona Marli, moradora há mais de 30 anos do Itajurú.
Entre os ocupantes estavam militantes forasteiros de Niterói, da Capital, da Baixada Fluminense e até de outros estados, que usavam o espaço como se fosse uma espécie de “Airbnb militante”, com direito a dormitórios compartilhados, festas até de manhã, uso de entorpecentes e circulação de iPhones de última geração.

Mais grave ainda foi o relato de vizinhos sobre a presença de estudantes menores de idade, especialmente do IFF e do Colégio Rui Barbosa, que frequentavam e até dormiam no local ao lado de adultos muito mais velhos, ligados a partidos políticos. A situação acendia um alerta constante para pais e moradores da cidade, que se sentiam inseguros com a movimentação suspeita.
Durante a ação de desocupação, bate-bocas se intensificaram entre os moradores indignados e os militantes, que ainda tentaram posar de vítimas. Mas a resposta dos moradores do bairro foi dura e direta: “Aqui não é pousada, não! Vai militar na tua casa!”, gritou um dos moradores que acompanhava a retirada com palmas e comemoração.
O imóvel, que havia sido desapropriado para uso social pela Prefeitura de Cabo Frio em gestões anteriores, agora será devolvido à sua finalidade original: servir de espaço para políticas públicas reais voltadas à saúde da terceira idade, acolhimento à mulher e lazer para a comunidade do Itajurú — não como uma república da catuaba para militantes encostados em horário comercial com discursos montados.
A limpeza e a dedetização da área começa nos próximos dias, e a promessa é de que o bairro do Itajuru, finalmente, voltará a ter a tranquilidade que merece.






