A promessa era de que os trabalhadores cabofrienses teriam mais espaço, que “iam tirar os de fora e valorizar quem é da cidade”. Mas, na prática, o que se viu na Praia do Forte foi um episódio de violência gratuita, dessa vez contra Felipe Azevedo, cabofriense de nascença, morador da Gamboa, agredido covardemente com um cassetete por agentes da fiscalização.
Felipe, um trabalhador desarmado, foi alvo de uma abordagem truculenta que escancara o que muitos já vêm denunciando há tempos: a repressão na Praia do Forte saiu do controle. Se prometeram que os trabalhadores locais seriam respeitados, por que um cabofriense foi espancado dessa forma? Quem deu ordem pra isso? E mais: se estão tratando um filho da terra desse jeito, imagina o que não fazem com quem vem de fora?