Búzios destaca-se como a única cidade do Estado do Rio de Janeiro a não realizar o pagamento do Corpo Provisório de Oficiais da Reserva do Exército e Auxiliares de Inatividade (CPROEIS) da Segurança Pública, mesmo com um orçamento anual de R$ 700 milhões.
O CPROEIS, é um convênio da Polícia Militar com algumas prefeituras do Estado, visa ampliar o efetivo policial por meio do Programa de Integração na Segurança (PROEIS). Este programa, iniciado em dezembro de 2018, contratava policiais nos dias de folga para reforçar a segurança em áreas estratégicas.
Em recentes publicações nos perfis oficiais do CPROEIS no Instagram neste 7 de dezembro, é informada a ausência de depósito por parte da Prefeitura de Búzios nos meses de setembro e outubro. A inabilidade do Prefeito Alexandre Martins perante a segurança pública do município, que ganhou repercussão internacional, tem gerado reações por categorias na cidade buziana, incluindo um protesto liderado por um coletivo de mulheres buzianas em frente à prefeitura, devido ao feminicídio em José Gonçalves, denúncia de assédio sexual e moral por parte de seu secretariado, além da falta de pagamento ao CPROEIS e aumento da violência contra a mulher na cidade, já que em 2022, na gestão de Alexandre Martins, o município teve 712 casos de violência contra a mulher durante o ano.
O protesto, ocorrido contou com a participação de profissionais da educação e defensores do espectro autista. As demandas abrangiam não apenas a situação com o CPROEIS, mas também as promessas não cumpridas pelo prefeito Alexandre Martins em relação a essas categorias no município.
Veja a publicação oficial do CPROEIS:
