Desta vez, o vereador derrotado como vice-prefeito ao lado de Magdala Furtado não perdeu a oportunidade de debochar e menosprezar seus próprios aliados e, claro, de se colocar no centro das atenções, como sempre faz. Em um novo trecho do vídeo que circula pelas redes, Léo afirma, rindo, que gostaria de ter entrado no lugar de Magdala no debate, já que ficou “evidente” que a candidata não conseguiu debater à altura de Rafael Peçanha e Dr. Serginho.
Não satisfeito com o deboche, Léo Mendes ainda alfinetou ao afirmar que, se o povo o chamar para ser candidato a prefeito contra Serginho, ele não hesitará. Segundo ele, conseguiu se expressar melhor do que “outras pessoas” durante a campanha, dando a entender que Magdala fracassou por completo no processo. Será que alguém ainda dúvida que Léo queria mesmo era ofuscar o brilho da própria candidata? A julgar por suas palavras, fica claro que ele acredita ter sido o verdadeiro salvador da campanha, ao afirmar que, antes de ele entrar na chapa, “não havia disputa”. Segundo o próprio Léo, foi só depois de sua entrada que a campanha começou a “ganhar corpo” e a “organizar-se nas ruas”.
Se Léo estava tão seguro de sua importância, por que não foi candidato a prefeito sozinho, não é mesmo? Claro, ele sabe que sem o apoio da máquina pública, a derrota seria ainda mais humilhante. Na entrevista, o vereador não economizou na prepotência ao declarar: “Marquinho sai enfraquecido, Magdala sai enfraquecida, Jânio sai enfraquecido… mas você não falou o meu nome, Sidney, eu não saio enfraquecido”. Para completar o show de vaidade, Léo Mendes se comparou a um jogador no banco de reservas, pronto para entrar em campo caso Dr. Serginho “não faça um bom trabalho”.
Com aquele sorrisinho característico, ele ainda fez questão de lançar uma ao prefeito eleito: “Sabe quando o jogador não tem substituto no banco e joga de qualquer jeito? Mas quando tem um bom jogador no banco, ele dá resultado? Pois é, Dr. Serginho, faça um bom trabalho, senão eu estarei aqui para a gente se ver daqui a quatro anos”.
Afinal, alguém ainda tem dúvidas de que Léo Mendes saiu dessa eleição mais iludido do que nunca? O que ele não percebe é que, enquanto ele faz essas grandiosas declarações, a realidade é que o povo de Cabo Frio já o despachou, e não foi por pouco. E como ele bem sabe, sem a máquina pública ao seu lado, a “coça” nas urnas seria ainda maior.