Oh, a Prefeitura de Búzios, uma verdadeira mestra no silêncio eloquente! Enquanto o resto do mundo gira e os cidadãos esperam respostas, a Prefeitura permanece na sua zona de conforto, em um silêncio que poderia rivalizar com o de uma biblioteca vazia.
Sim, mesmo diante de um episódio tão peculiar quanto uma ouvidora que escolhe o SUS para clarear seu sorriso, a Prefeitura parece ter adotado uma tática de comunicação digna dos manuais de “como não fazer”. As solicitações de nota, aparentemente, foram tratadas com o mesmo carinho com que se jogam papéis no lixo.
O que será que a Prefeitura está fazendo em seu retiro silencioso? Quem sabe estão ocupados com uma maratona de meditação profunda ou talvez tenham se convertido em fervorosos praticantes do voto de silêncio. É uma verdadeira incógnita!
Enquanto isso, a população, ansiosa e sedenta por respostas, fica à mercê do silêncio ensurdecedor da Prefeitura. Afinal, quem precisa de respostas quando se pode contemplar o vazio sonoro e se maravilhar com o eco das nossas próprias perguntas sobre a polêmica sem resposta?
POR QUE É ERRADO USAR O SUS PARA FINS ESTÉTICOS?
Procedimentos estéticos Desde que sejam cirurgias reparadoras, ou seja, aquelas que visam melhorar o bem-estar físico e psicológico da paciente que sofre com alguma patologia ou deformidade severa, não são legalmente disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil pelos seguintes motivos:
- Prioridade para a saúde pública: O SUS foi criado com o propósito fundamental de garantir o acesso à saúde para todos os cidadãos, principalmente para atender necessidades de saúde que impactam diretamente na vida e bem-estar das pessoas. Procedimentos estéticos, por sua natureza, são considerados questões de preferência pessoal e não são considerados necessidades médicas urgentes.
- Recursos limitados: O SUS enfrenta desafios constantes de recursos limitados, como orçamento e infraestrutura insuficientes para atender plenamente à demanda de cuidados de saúde. Priorizar procedimentos estéticos poderia sobrecarregar ainda mais o sistema e prejudicar o atendimento de questões de saúde mais prementes.
- Ética médica: A ética médica e a integridade profissional são valores fundamentais para os profissionais de saúde. Realizar procedimentos estéticos em uma instituição pública de saúde pode ser visto como um desvio de finalidade e uma falta de ética, uma vez que os recursos deveriam ser destinados ao tratamento de condições de saúde legítimas.
- Desvio de recursos públicos: Utilizar recursos públicos para procedimentos estéticos pode ser considerado um mau uso do dinheiro dos contribuintes. Os recursos do SUS são financiados pelos impostos dos cidadãos e devem ser alocados de forma a maximizar os benefícios para a saúde da população.
- Questões legais e regulamentares: O SUS é regulamentado por leis e regulamentos que estabelecem os serviços de saúde que podem ser oferecidos. Procedimentos estéticos que não conhetam patologia ou deformidade severa não estão incluídos nessas regulamentações, o que torna sua oferta no SUS ilegal.
Em resumo, será que uma pessoa que tem um salário de R$ 3.360 não tenha condições de bancar um clareamento dental em uma clínica particular? A indisponibilidade de procedimentos estéticos no SUS do Brasil é fundamentada na priorização da saúde pública, na escassez de recursos, na ética médica, no uso responsável de recursos públicos e na conformidade com as leis e regulamentos estabelecidos para o funcionamento do sistema de saúde pública do país.
O SUS busca fornecer atendimento médico de qualidade e acessível para atender às necessidades essenciais de saúde da população, deixando procedimentos estéticos como responsabilidade do setor privado.
