Cabo Frio para o cabofriense: feriado de tranquilidade é comemorado por quem ama a cidade de verdade. Entenda a análise:

Cabo Frio para o cabofriense: feriado de tranquilidade é comemorado por quem ama a cidade de verdade. Entenda a análise:

Compartilhar no WhatsApp

Esse feriadão em Cabo Frio está sendo diferente. E está melhor. Muito melhor. Quem circulou pelos bairros centrais, especialmente na Vila Nova, sentiu no ar uma paz que há tempos parecia perdida. Sem os ônibus lotados de baderneiros com melancias à granel e botijões de gás, sem a desordem que tomava conta das ruas, e sem os famosos “arrastões da farofada”, moradores puderam, enfim, curtir a cidade com sossego, segurança e respeito.

As imagens que antes viralizavam mostrando barracas improvisadas com colchões, fogões e caixas de som explodindo volume na Praia do Forte, simplesmente sumiram da internet — e isso não é coincidência. É reflexo direto de medidas responsáveis que devolvem a cidade a quem mora nela. A fiscalização está funcionando, o trânsito fluiu melhor e, principalmente, o cabofriense voltou a andar pelas ruas com a certeza de que não será atropelado pela bagunça.

É claro que essa organização desagrada a alguns — especialmente à meia dúzia de hospedarias que, durante anos, transformaram suas casas em “campos de refugiados de fim de semana”, metendo dinheiro no rabo à custa do caos urbano. Gente que lucra vendendo cada metro quadrado do quintal pra vinte, trinta pessoas acamparem com colchão inflável, panelaço de arroz de forno e garrafão de trinta litros de água.

Mas o tempo da farofada sem lei está acabando. Hoje, há regras. Não pode mais botijão de gás nos ônibus. Não pode mais transformar o calçadão em lixo a céu aberto. E quem ama Cabo Frio agradece. Porque isso não é elitismo. É preservação. É cuidado com a cidade, com os moradores e com o meio ambiente.

E enquanto os ex-portariados de Magdala Furtado, onde a política era feita em mesa de butiquim, e as hospedarias que reclamam da “perda dos turistas farofeiros e baderneiros” choram a boca torta do lucro fácil e da bagunça sem fim, o povo cabofriense vibra com eventos como o BBQ, que trouxe carnes de qualidade, boa música e um público que respeita a cidade. Um novo tipo de turismo está sendo construído. Um turismo com mais consciência, com mais ordem, e com mais respeito ao espaço público.

Quem é daqui quer viver bem. Quer praia limpa, ruas seguras e energia saudável. Não quer ficar sem luz nem água porque 40 ônibus despejaram 2 mil pessoas numa rua estreita da Vila Nova. A cidade está reagindo. E quem torce contra, ou lucra com a bagunça, vai ter que se acostumar: Cabo Frio agora é do cabofriense. E a ordem veio pra ficar.

✅ Confira as últimas notícias da Região dos Lagos

[Clique Aqui] para para receber notícias exclusivas da Região dos Lagos no seu WhatsApp

Compartilhar no WhatsApp
Clique para 
Compartilhar!
Veja 
Também