
Ação cumpre mandados em endereços ligados a Bolsonaro; decisão do STF inclui toque de recolher e restrições de comunicação e locomoção
A Polícia Federal cumpriu na manhã desta sexta-feira (18) dois mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, em nova fase das investigações autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Como resultado, Bolsonaro foi conduzido à Secretaria de Administração Penitenciária para colocação de tornozeleira eletrônica.
Além do monitoramento eletrônico, a decisão impõe medidas rigorosas: Bolsonaro está proibido de usar redes sociais, de se comunicar com outros réus e com diplomatas estrangeiros, além de não poder sair da comarca do Distrito Federal. O ex-presidente também terá toque de recolher: deverá permanecer em casa das 19h às 7h.
Em nota, a defesa classificou as medidas como “surpreendentes e indignas”, afirmando que o ex-presidente sempre colaborou com a Justiça. “A defesa irá se manifestar oportunamente, após conhecer a decisão judicial”, diz o comunicado.
O Partido Liberal (PL) também reagiu. O deputado Sóstenes Cavalcante lamentou publicamente a decisão. Já o presidente da legenda, Valdemar Costa Neto, emitiu nota em que manifesta “estranheza e repúdio” à operação da PF, afirmando que Bolsonaro “sempre esteve à disposição das autoridades”.
A PF confirmou a operação em nota oficial, informando o cumprimento de “dois mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão”, no âmbito da PET nº 14129, sob relatoria do STF.





