Contratações milionárias da Prefeitura, incluindo comunicação visual, transporte e alimentação, levantam questionamentos sobre transparência e fiscalização na cidade
A Prefeitura de Araruama, sob a administração da prefeita Daniela Soares (PL), homologou em menos de nove meses contratos que somam cerca de R$ 130 milhões sem passar por processos licitatórios. O montante, obtido via dispensas e adesões a atas de registro de preços de outros estados, tem despertado críticas de opositores e especialistas em gestão pública.
Entre o fim de agosto e início de setembro, dois contratos com a mesma empresa voltados para serviços de comunicação visual ultrapassaram R$ 12 milhões. Um deles foi firmado pelo Fundo Municipal de Educação e o outro pela Superintendência de Comunicação Social.
Além desses, a Prefeitura firmou acordos de grande porte para locação de ônibus, aquisição de alimentos, fornecimento de uniformes escolares, aluguel de veículos e contratação de estruturas para eventos. A rapidez e o volume desses contratos colocam a atual gestão entre as mais expressivas do município em contratações sem licitação.
Críticos apontam que a prática, embora legal em alguns casos, pode comprometer a transparência e a fiscalização dos gastos públicos. Enquanto isso, a população e órgãos de controle acompanham de perto os desdobramentos, questionando a necessidade e a urgência de tantas contratações milionárias em tão curto período.





