Análise Maquiavélica: Gangues políticas de Cabo Frio e a busca desenfreada pelo poder

Análise Maquiavélica: Gangues políticas de Cabo Frio e a busca desenfreada pelo poder

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Gangues políticas de Cabo Frio, que estão envolvidas em um escândalo estratosférico de desvio de recursos públicos em um esquema no Governo do Estado do Rio de Janeiro que podem totalizar mais de R$ 1 BILHÃO DE REAIS, tem sido responsáveis por torcer e espalhar fake news da morte do Prefeito José Bonifácio, para quem sabe, também roubar os cofres públicos cabofrienses, chegando ao poder sem o revestimento do voto popular.

Nessas gangues, encontram-se políticos de mandato, cabos eleitorais semi-analfabetos, que vivem de bajulação e da boa vida da política e ‘homens de negócio’ que vivem de roubar dinheiro do estado, através de fraudes em licitações.

A política é uma arena repleta de estratégias, jogos de poder e rivalidades. Desde os tempos mais remotos, indivíduos têm ansiado por alcançar o poder, muitas vezes, sem hesitar em adotar práticas questionáveis para atingir seus objetivos. Nicolau Maquiavel, filósofo e escritor italiano, trouxe à tona uma visão única e controversa sobre a busca pelo poder.

Suas obras, em especial “O Príncipe” e “Discursos sobre a Primeira Década de Tito Lívio”, abordam o tema com franqueza e sem rodeios, discutindo a necessidade de um líder ser astuto, pragmático e até mesmo desprovido de certos valores morais. Neste artigo, mergulharemos nas ideias de Maquiavel sobre a tentativa de chegar ao poder a todo custo e na falta de humanidade política que isso pode acarretar.

A Busca Desenfreada pelo Poder

 

Maquiavel, ao analisar a natureza humana e a política de sua época, concluiu que aqueles que almejam o poder devem estar dispostos a empregar todos os meios necessários para conquistá-lo. Para ele, a conquista do poder é o objetivo supremo, e o líder deve ser capaz de agir além dos limites éticos estabelecidos pela sociedade. A moralidade, segundo Maquiavel, pode ser deixada de lado.

Essa abordagem pragmática e desprovida de escrúpulos coloca em xeque os princípios morais que normalmente associamos à política, como a honestidade e a empatia.

A Falta de Humanidade Política

 

Essa visão cínica da política levanta questões profundas sobre a natureza humana e a ética no exercício do poder. Afinal, até que ponto é justificável renunciar à humanidade em nome da estabilidade política?

Maquiavel desafia os princípios tradicionais ao sugerir que um líder deve agir com crueldade e falta de piedade se isso garantir sua chegada ao poder. Ele argumenta que a necessidade política prevalece sobre as considerações morais e humanitárias.

As ideias de Maquiavel sobre a busca pelo poder a todo custo e a falta de humanidade política são extremamente provocativas. Embora suas obras tenham sido escritas há séculos, suas reflexões continuam relevantes nos dias de hoje, desafiando nossas concepções convencionais sobre a política e os líderes que a moldam.

No entanto, é importante destacar que a visão maquiavélica não é universalmente aceita. Muitos argumentam que a falta de humanidade política pode levar a abusos e injustiças, corroendo a confiança na liderança e minando a integridade dos governantes.

Referências:

  • Livro: Maquiavel, Nicolau. O Príncipe.
  • Livro: Maquiavel, Nicolau. Discursos sobre a Primeira Década de Tito Lívio.
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