NA CARA DURA? A Prefeitura de Arraial do Cabo recentemente autorizou um aditivo de R$ 1.462.259,69 ao contrato nº 170/2023, firmado com a Construtora PHX LTDA, para a construção de uma escola de ensino fundamental no bairro Novo Arraial. O montante extra, pago com recursos dos royalties do petróleo.
Inicialmente, a construção foi orçada em R$ 10.429.020,65, com previsão de conclusão em 12 meses, a partir de 7 de junho de 2023. No entanto, até o dia 19 de setembro de 2024, a escola ainda não foi entregue, o que vem gerando insatisfação entre os moradores, que esperavam a inauguração da unidade antes do início do próximo ano letivo.
Em abril deste ano, o prefeito Marcelo Magno fez uma visita à obra e, em vídeo divulgado nas redes sociais, afirmou que o cronograma estava sendo seguido rigorosamente. Na ocasião, a escola ainda estava na fase de embolsamento, mas o prefeito garantiu que o prazo seria cumprido. Cinco meses depois, a construção continua inacabada, frustrando as expectativas dos moradores.
Além do atraso, o aumento no custo da obra gera dúvidas quanto à eficiência na gestão dos recursos, especialmente por se tratar de uma despesa aprovada em período eleitoral, o que levanta suspeitas de possíveis motivações políticas, ou seja, a suspeita é de que tenha sido jogado um dinheiro para uma empresa “parceira”, enquanto o dinheiro é sacado para fins eleitorais. O uso dos royalties do petróleo, destinados a investimentos essenciais, também passa a ser questionado diante desse aditivo milionário.