OPINIÃO: O grande Chiquinho da “Malcriação”, conhecido por sua sede incontrolável de poder e sua necessidade doentia de controlar tudo e todos, acaba de adicionar mais um troféu à sua coleção de “humilhados que agora lhe prestam vassalagem”. A mais nova integrante desse clube? Nada mais, nada menos que Penha Bernardes, a mulher que um dia o acusou de arquitetar sua própria morte!
Sim, meus caros, se essa história fosse uma série da Netflix, diriam que o roteirista exagerou. Penha Bernardes, que passou anos chamando Chiquinho de monstro, perseguidor e até de mandante de sua suposta execução, agora se curva diante de seu algoz, deixando para trás suas lágrimas de 30 dias e os gritos de desespero. O que teria acontecido? Perdeu o medo ou perdeu a memória?
A ex-vereadora, que antes fazia discursos inflamados sobre como Chiquinho teria confessado na frente de empresários que queria vê-la fora do jogo – literalmente – agora surge como sua nova aliada, disposta a cumprir ordens e seguir os caprichos do todo-poderoso coronel aposentado. Será que ela agora enxerga Chiquinho como um mentor ou simplesmente percebeu que, para sobreviver politicamente, era melhor rastejar do que resistir?
E Chiquinho? Bem, esse segue no seu papel favorito: o de ditador de Araruama, aquele que não aceita ser contrariado e que vê qualquer um que ouse desafiar sua autoridade como um inimigo mortal. Mas, como um bom estrategista da maldade, quando lhe convém, ele transforma inimigos em súditos. Com um simples estalar de dedos, Penha Bernardes, que antes jurava que ele era perigoso e implacável, agora se torna mais uma peça no tabuleiro do grande manipulador da cidade.
E para deixar a farsa ainda mais escancarada, quem foi que levou Chiquinho pela mão até Márcio Canella, o homem que ele passou a eleição inteira chamando de miliciano? Exatamente: Penha Bernardes. De acusadora a motorista de luxo do seu ex-arqui-inimigo, a ex-vereadora agora parece ter assumido a missão de resgatar Chiquinho da escuridão e colocá-lo de volta no jogo, custe o que custar.
Mas será que essa nova aliança realmente se sustenta? Ou será apenas mais um capítulo da saga “A falsa paz entre Cobras”, onde no final um devora o outro? O que se sabe é que, com Chiquinho, ninguém manda – ele dita, ele exige, ele ordena. Se Penha Bernardes pensa que pode sair ilesa dessa aliança, melhor perguntar a todos os que já tentaram se aliar a ele e acabaram sendo engolidos pelo próprio jogo político.
Confira as acusações de Penha Bernardes ao Chiquinho:
