A rotação da Terra atinge uma velocidade recorde, tornando o dia o mais curto dos últimos anos
Desde 2020, nosso planeta vem acelerando seu giro ao redor do próprio eixo, e os cientistas alertam: nesta quarta-feira,(9), a Terra marcará mais um recorde — o dia será oficialmente mais curto do que o normal. Essa aceleração, imperceptível para o relógio comum, já está sendo medida com extrema precisão por relógios atômicos, instrumentos capazes de captar até os menores desvios no tempo.
Mas o que está por trás desse fenômeno? Especialistas como o astrofísico Graham Jones explicam que fatores como os movimentos internos do núcleo terrestre, a dinâmica entre oceanos e atmosfera, e o posicionamento da Lua em relação ao Equador, influenciam diretamente essa mudança. Curiosamente, as datas críticas, incluindo 9 de julho, 22 de julho e 5 de agosto, coincidem com momentos em que a órbita lunar atinge seus pontos extremos, acelerando ainda mais a rotação do planeta.
Embora a redução no dia — de apenas milissegundos — possa parecer insignificante, esse encurtamento tem implicações práticas que vão além da curiosidade científica. Sistemas globais como GPS, satélites e telecomunicações dependem de uma medição precisa do tempo, e essas pequenas variações precisam ser levadas em conta para manter tudo funcionando corretamente.
E se essa aceleração continuar? Para sorte nossa, as previsões indicam que um cenário dramático — onde a Terra e a Lua ficariam sincronizadas, causando dias fixos e alterações nas marés — só ocorreria daqui a bilhões de anos. Ou seja, ainda temos muito tempo para acompanhar o ritmo acelerado do nosso planeta.
Fique atento: hoje, quando você olhar o relógio, saiba que o tempo está, de fato, passando um pouquinho mais rápido!





