Foragida desde março, Beatriz Leão Montibeller Borges é apontada pela polícia como responsável pelas finanças da facção; nas redes, ostentava vida fitness e glamourosa
Beatriz Leão Montibeller Borges, de 25 anos, foi capturada pela Polícia Civil do Paraná na noite da última sexta-feira (29), em um apartamento de luxo em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Apontada como namorada de um dos chefes do PCC no estado, ela estava foragida desde março.
A investigação indica que Beatriz não apenas tinha ligação direta com o tráfico, mas também desempenhava papel estratégico na organização, sendo suspeita de comandar a lavagem de dinheiro e a administração das finanças da facção. A jovem será indiciada por associação ao tráfico e crimes financeiros.
Apesar do envolvimento com o crime organizado, a vida virtual de Beatriz mostrava outra face. Em suas redes sociais, ela compartilhava vídeos na academia, registros de biquíni e dancinhas que alcançaram milhares de visualizações — um deles ultrapassou 53 mil acessos em janeiro.
Natural de Bagé (RS) e moradora de Curitiba, Beatriz cursa medicina veterinária e possui três empresas registradas em seu nome, incluindo uma casa de festas. Para os investigadores, os negócios podem ter sido usados como fachada para movimentações ilícitas.
A jovem ganhou notoriedade no Paraná, onde ficou conhecida como a “musa do tráfico”, apelido que reforça o contraste entre a imagem glamourosa nas redes e sua participação, segundo a polícia, em uma das maiores organizações criminosas do país.





