No dia 3 de março de 2023, a notícia da morte de Quênia Gabriela, de apenas 2 anos, chocou o país. A criança foi encontrada com 59 sinais de tortura pelo corpo, em sua casa, na Praia da Brisa, em Sepetiba, Rio de Janeiro. A madrasta da menina, Patrícia André Ribeiro, foi presa em flagrante e descrita pela família paterna como uma mulher violenta. O pai de Quênia, Vinícius, não estava em casa no momento das agressões e não é apontado como suspeito.
De acordo com relatos dos parentes, Quênia foi abandonada pela mãe e criada pelo pai e madrasta. A família paterna afirma que não sabia que a menina era vítima de violência doméstica e que não acredita que Vinícius tenha agredido ou abusado da criança.
O avô paterno de Quênia, Antônio Carlos Lima, afirmou que a neta foi entregue à família aos 2 meses de idade. A tia da criança considerava Quênia como uma filha e chegou a amamentá-la, porque também tem um filho um mês mais velho do que a sobrinha.
Toda a família morava junta em Campo Grande até outubro do ano passado, quando houve uma briga em que Patrícia teria agredido o pai, a irmã e a avó de Vinícius. Após a briga, o casal mudou-se para a Praia da Brisa. A tia da criança afirma que a madrasta tratava a enteada como filha, mas que seu temperamento mudou após ela engravidar e ter um filho.