Milagre no CTI: Menina de 12 anos recebe alta após choque elétrico gravíssimo por conta de pipa em Cabo Frio

Milagre no CTI: Menina de 12 anos recebe alta após choque elétrico gravíssimo por conta de pipa em Cabo Frio

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Após dez dias internada em estado crítico, vítima de descarga elétrica que tentava soltar pipa presa em fio de alta tensão deixa hospital; recuperação impressiona equipe médica

Depois de dez dias lutando pela vida no CTI do Hospital Estadual Roberto Chabo (HERC), em Araruama, a menina de 12 anos que sofreu um choque elétrico em Cabo Frio finalmente recebeu alta médica nesta quarta-feira (9). A notícia foi recebida com alívio e emoção pela família e pela equipe médica, que acompanharam de perto a evolução da paciente, considerada crítica nos primeiros dias de internação.

A criança sofreu queimaduras graves ao tentar retirar uma pipa que havia ficado presa em um fio de alta tensão, utilizando uma haste de alumínio. O acidente aconteceu no dia 29 de junho, na sacada da casa da família, quando ela e o irmão, de 7 anos, foram ajudar um vizinho mais novo a resgatar o brinquedo.

“O impacto foi imediato. Ela desmaiou na hora. O irmão, que estava próximo, também acabou sendo atingido”, contou o pai, Renis Ferreira Pereira.

A menina deu entrada no Hospital Otime Cardoso dos Santos, em Cabo Frio, e, devido à gravidade das lesões, foi transferida para o HERC, onde passou por diversos exames e avaliações, inclusive pela equipe de cirurgia plástica. As queimaduras atingiram o rosto, os braços, o tórax e as pernas, com graus variados — de primeiro a terceiro grau. Mesmo diante de um quadro severo, ela reagiu bem aos tratamentos e surpreendeu positivamente os profissionais de saúde.

“A evolução dela foi admirável. Apesar da extensão das queimaduras e do risco envolvido, a resposta clínica foi excelente. Ela é uma guerreira”, afirmou a médica Carla Amat, coordenadora da pediatria do hospital.

O irmão, com ferimentos mais leves, recebeu alta no dia seguinte ao acidente, após ser avaliado e medicado. Já a menina permaneceu sob cuidados intensivos até ter condições de deixar a unidade.

Agora fora do hospital, ela seguirá sendo acompanhada pela equipe médica no ambulatório, com foco na reabilitação e nos cuidados pós-operatórios. A família, ainda abalada pelo trauma, celebra a recuperação como um verdadeiro renascimento.

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