Em entrevista ao Lagos Informa, a mãe de Arialdo Coutinho de Souza, de 42 anos, reforçou o apelo por justiça e transparência sobre a morte do filho. Emocionada, ela afirmou acreditar que Arialdo foi vítima de envenenamento, e lamentou a demora injustificável do Instituto Médico Legal (IML) em liberar o laudo definitivo que poderia confirmar ou descartar essa suspeita.
A família Coutinho, conhecida e respeitada na cidade de Cabo Frio, continua enfrentando dias de dor, angústia e revolta — não apenas pela tragédia repentina, mas também pelo abandono institucional que dizem estar sofrendo. Segundo relatos, nenhum político ofereceu apoio ou sequer procurou a família desde o falecimento de Arialdo.
“Ele era um trabalhador, pai de família, querido por todos. E até agora, nada de laudo, nada de respostas. E os políticos da cidade, que dizem tanto se importar com o povo, sumiram. Nenhum sequer ligou pra saber se precisamos de algo”, criticou a mãe, em tom de frustração.
A ausência de assistência e empatia por parte de autoridades locais tem acentuado o sentimento de solidão da família, que segue buscando forças para lutar por respostas. O silêncio institucional, somado à lentidão do IML, aprofunda ainda mais a desconfiança em torno do caso.
A possibilidade de envenenamento permanece entre as principais hipóteses levantadas por familiares e amigos, especialmente pelos sintomas descritos antes da morte: olhos avermelhados, dor intensa no estômago e falta de ar severa. Testemunhas também relataram que Arialdo foi visto horas antes em uma casa noturna de Cabo Frio, na companhia de pessoas ainda não identificadas — nenhuma delas prestou qualquer tipo de solidariedade após sua morte.
A equipe do Lagos Informa continua acompanhando de perto o caso. Informações sobre a noite de 25 de maio podem ser enviadas às autoridades ou diretamente à família.
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