Em entrevista ao Lagos Informa, Adilson Coutinho, irmão de Arialdo Coutinho de Souza, de 42 anos, cobrou providências urgentes quanto à liberação do laudo do Instituto Médico Legal (IML) para esclarecer as circunstâncias da morte do barbeiro, ocorrida no dia 26 de maio de 2025, em Cabo Frio.
Morador da Vila Nova e conhecido por comandar a barbearia tradicional da família — fundada pelo pai — Arialdo era figura querida no centro de Cabo Frio com mais de 12 anos de história no local. No entanto, sua morte misteriosa gerou revolta entre familiares e amigos, que não descartam a possibilidade de envenenamento.
Segundo Adilson, os sintomas apresentados por Arialdo antes de morrer foram alarmantes: olhos vermelhos com cor de sangue forte, dor intensa no estômago e falta de ar severa na parte final. “Não queremos apontar o dedo para ninguém, mas a forma como tudo aconteceu deixou a gente com muitas dúvidas. A sensação é de que algo muito errado aconteceu com o meu irmão”, declarou visivelmente abalado.
Arialdo teria passado mal dentro do próprio estabelecimento, por volta das 19h, e foi encontrado desacordado por duas mulheres que passavam pela calçada. A demora no socorro também revoltou a família — foram mais de 40 minutos de espera até que uma viatura da Polícia Militar ou de uma Ambulância que chegasse e o levasse à UPA de Cabo Frio, onde ele faleceu.
Outro ponto que chama a atenção é a última madrugada com vida de Arialdo, no dia 25 de maio, quando foi visto em uma casa noturna da cidade acompanhado de pessoas ainda não identificadas. Nenhum dos presentes nesta ocasião compareceu ao velório ou entrou em contato com a família após a morte, o que levanta ainda mais suspeitas.
“Queremos apenas a verdade. O laudo do IML é a peça principal para sabermos o que realmente tirou a vida do Arialdo. Ele era saudável, cheio de vida, e morreu de uma forma que não nos convenceu”, afirmou Adilson.
A reportagem do Lagos Informa segue acompanhando o caso. Se você tem informações sobre a noite de 25 de maio de 2025 na casa noturna citada, entre em contato com as autoridades competentes ou com a própria família Coutinho.
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