Apesar da Marinha do Brasil (MB) não ter encontrado irregularidades nas documentações da embarcação e do piloto de lancha que explodiu nesta segunda-feira em Cabo Frio, um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) será instaurado para apurar causas, circunstâncias e possíveis responsabilidades.
A Marinha reiterou que não foi constatada poluição hídrica ocasionada pela embarcação acidentada.
Recentemente, outras lanchas também explodiram em Cabo Frio. Em 10 de maio, seis pessoas ficaram feridas, incluindo três crianças, após a embarcação explodir entre o Canal de Itajuru e a Ilha do Japonês. Naquela ocasião, o motor parou em meio a um passeio de turistas de Minas Gerais: após tentativas de religar a lancha, o equipamento superaqueceu e, em seguida, explodiu.
Mais de um mês depois, uma das crianças segue internada no Hospital Alberto Chabo, com estado de saúde estável, segundo a Secretaria estadual de Saúde.
Também em maio, no dia 17, outra lancha explodiu próximo à Ilha do Papagaio Cinco pessoas estavam na embarcação, e conseguiram escapar do fogo ao se jogar no mar.