Prefeitura de Búzios se posiciona sobre operação do MPRJ que apura supostas fraudes em contrato de fisioterapia

Prefeitura de Búzios se posiciona sobre operação do MPRJ que apura supostas fraudes em contrato de fisioterapia

Compartilhar no WhatsApp

Administração municipal esclarece que contrato seguiu critérios legais, nega excesso de atendimentos e afirma ter colaborado integralmente com as investigações

A Prefeitura de Armação dos Búzios se manifestou oficialmente sobre a operação realizada nesta quarta-feira (21), pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), que investiga supostas irregularidades no credenciamento de uma empresa para prestação de serviços de fisioterapia no município. A ação, denominada “Em Nome do Pai”, cumpriu seis mandados de busca e apreensão em Búzios, Cabo Frio, São Pedro da Aldeia e Rio das Ostras.

Segundo o MPRJ, a empresa investigada foi criada pouco mais de um mês antes da publicação do edital, possui vínculo familiar com uma ex-servidora pública e, em três meses, recebeu mais de R$ 170 mil, realizando mais de três mil procedimentos. As investigações apontam indícios de fraude em licitação, associação criminosa e superfaturamento.

Em nota, a Prefeitura esclareceu que a contratação foi realizada de acordo com o Chamamento Público nº 002/2023, com contrato vigente de setembro de 2023 a setembro de 2024. Entretanto, os serviços prestados pela empresa foram encerrados em fevereiro deste ano, antes mesmo da operação.

O município ressaltou que os números divulgados sobre o volume de atendimentos são imprecisos. “Não houve três mil atendimentos em dois meses, mas sim três mil procedimentos realizados entre novembro e dezembro de 2023, correspondendo a aproximadamente 750 pessoas atendidas”, informou a administração, que disponibilizou relatórios com detalhamento nominal e diário dos pacientes.

A Prefeitura também justificou que o credenciamento buscou suprir uma demanda reprimida na fila de espera da Secretaria Municipal de Saúde, enquanto o novo Centro Municipal de Fisioterapia não era concluído. Com a inauguração do centro, a demanda foi absorvida integralmente pela estrutura pública.

Em relação à empresa investigada, o município destacou que o chamamento não exigia tempo mínimo de constituição, e que apenas duas empresas participaram do processo, sendo que apenas uma demonstrou interesse em seguir com o credenciamento, conforme as regras do edital.

Por fim, a Prefeitura garantiu que já apresentou todos os documentos e informações solicitadas pelo Ministério Público e reforçou o compromisso com a legalidade e a transparência. “Estamos colaborando ativamente com as investigações e permanecemos à disposição das autoridades competentes”, concluiu a nota oficial.

✅ Confira as últimas notícias da Região dos Lagos

[Clique Aqui] para para receber notícias exclusivas da Região dos Lagos no seu WhatsApp

Compartilhar no WhatsApp
Clique para 
Compartilhar!
Veja 
Também
plugins premium WordPress