Veja como está mulher atingida por arpão acidentalmente em 2013 em Arraial do Cabo

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Elisangela Borborema Rosa ficou internada por 28 dias e precisou fazer fisioterapia. Ela achou que não conseguiria voltar andar.

Uma das reportagens mais lidas do g1 Região dos Lagos nos últimos 10 anos e o link mais acessado de 2013 na página é o caso de uma mulher atingida no rosto, acidentalmente, por um arpão que estava sendo manuseado pelo marido dela em Arraial do Cabo.

O arpão atingiu a mandíbula de Elisangela Borborema Rosa. A ponta do objeto ficou alojada na coluna cervical. De acordo com informações da época, ela foi encaminhada para um hospital em Araruama onde passou por cirurgia e não corria riscos de ficar com sequelas.

Quase dez anos após o caso, o g1 entrou em contato com Elisangela para saber como ela está e como foi a recuperação após o acidente.

Mesmo tendo se passado tanto tempo, ela se recorda bem de como foi o acidente. Ela conta que ela e o ex-marido tinham ido mergulhar com amigos um dia antes e o arpão tinha dado defeito. Mas como tinham chegado tarde em casa, deixaram o objeto no canto da varanda para, no dia seguinte, ele levar para consertar ou guardar em outro lugar, por causa das crianças.

“Mas no dia seguinte quando ele foi pegar para guardar a lança, ela se soltou e me atingiu na boca, se alojando no meu pescoço entre a vértebras c1 e c2. Na hora tinha imaginado que a casa tinha caído ou qualquer outra coisa, mas quando fui voltando, vi que tinha sido atingida. Ele desesperado chamou a polícia e pediu socorro”, relembra.

Elisangela conta que o socorro foi muito rápido e foi encaminhada para o Hospital Regional de Araruama. Ela ficou 28 dias internada.

Elisangela diz que a cicatriz representa a vida  — Foto: Elisangela/Arquivo pessoal

Elisangela diz que a cicatriz representa a vida — Foto: Elisangela/Arquivo pessoal

“A recuperação foi surpreendente, segundo os médicos. Reagi muito bem aos tratamentos. Fiz fisioterapia todos os dias, pois tinha perdido movimentos do lado direito todo”, conta.

 

Elisangela diz que deve muito medo de não sobreviver. A fisioterapia durou 1 ano e, durante esse período, o maior desafio foi voltar a andar.

Até ela conseguir voltar a andar sem ajuda, foi necessário um período de seis meses. Ela diz que para se recuperar completamente, foram dois anos.

“Sentia falta de me sentir normal. Fazer as coisas que gostava de fazer antes como pedalar, dançar etc… Ter uma vida normal, pois com o acidente desenvolvi síndrome do pânico”, relembra.

 

Por quatro anos ela fez tratamento psicológico. Após terminar a fisioterapia, ela disse que sentiu alívio.

“Senti que consegui vencer um obstáculo na minha vida, que a vida me deu uma nova chance. Me mostrou que sou mais forte do que eu pensava”, conta.

 

Com o acidente, ela ficou com uma cicatriz no pescoço que pra ela representa a vida. As pessoas costumam perguntar o que aconteceu e ela conta.

Elisangela diz que nunca ficou com ressentimento do ex-marido pelo que aconteceu, pois sempre soube que foi sem querer e um acidente. Ele esteve em todo momento ao lado dela na recuperação, cuidando das coisas e largou o trabalho para cuidar dela por um tempo.

“Ele foi muito importante na minha recuperação. Várias vezes quando pensava em desistir do tratamento, ele me dava força para continuar, sempre me apoiando”, conta.

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