Caos na saúde em Araruama: moradores ficam sem remédios psiquiátricos essenciais no PAN

Caos na saúde em Araruama: moradores ficam sem remédios psiquiátricos essenciais no PAN

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Falta de medicamentos como risperidona e epilenil atinge pacientes com transtorno bipolar e autismo, que agora precisam arcar com custos elevados para manter o tratamento

Moradores do bairro Aurora, em Araruama, denunciam a falta de medicamentos fundamentais para tratamentos de saúde mental na farmácia do Posto de Atendimento Médico (PAN). Entre os mais procurados estão a risperidona, em falta há duas semanas, e o epilenil 250mg, ausente há pelo menos um mês.

A situação tem causado preocupação e revolta entre famílias que dependem do fornecimento gratuito pelo SUS. Um dos pacientes, diagnosticado com transtorno bipolar, contou que tanto ele quanto o enteado, portador de transtorno do espectro autista, estão sem acesso regular aos remédios. Segundo ele, a versão de 500mg do epilenil também não é encontrada há meses.

Sem os medicamentos, muitos moradores se veem obrigados a recorrer a farmácias particulares, enfrentando um gasto que pode ultrapassar R$ 180 por mês, valor considerado pesado para quem conta com a rede pública. O impacto atinge diretamente a qualidade de vida dos pacientes, que precisam manter o tratamento contínuo para evitar crises.

A denúncia expõe a vulnerabilidade de famílias que dependem da saúde pública e mostra o risco de agravamento de condições psiquiátricas crônicas diante da falta de estrutura e abastecimento. Até o momento, os moradores aguardam uma solução por parte da gestão municipal para regularizar o fornecimento.

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