Em 46 segundos, italiana abandona luta contra boxeadora reprovada em teste de gênero

Em 46 segundos, italiana abandona luta contra boxeadora reprovada em teste de gênero

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Camìly Rôcha

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Durou apenas 46 segundos a participação da italiana Angela Carini nas Olimpíadas de Paris 2024. Na primeira rodada da categoria até 66kg do boxe feminino, ela abandonou a luta contra a argelina Imane Khelif, uma das pugilistas anteriormente reprovadas em testes de gênero e autorizadas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) a competir nos Jogos Olímpicos. O assunto gerou uma divisão de opiniões nas redes sociais.

Apesar da polêmica, Carini garantiu que o abandono não teve nada a ver com a situação envolvendo a adversária. A atleta explicou que desistiu do confronto por causa de dores intensas no nariz. Com 30 segundos de combate, ela foi ao corner ajustar o capacete e depois não demorou muito para jogar a toalha.

“Entrei no ringue e tentei lutar. Eu queria vencer. Recebi dois golpes no nariz e não conseguia respirar mais, estava doendo muito”, declarou Angela Carini.

A taiwanesa Lin Yu-ting é a outra boxeadora que falhou testes de gênero e foi autorizada a competir em Paris 2024.

No campeonato mundial de boxe do ano passado, em Nova Delhi, na Índia, Imane Khelif e Lin Yu-ting foram desclassificadas pela Associação Internacional de Boxe (IBA), cujo presidente, Igor Kremlev, disse à agência de notícias russa Tass que testes de DNA “que elas tinham cromossomos XY e foram, portanto, excluídas dos eventos esportivos”. Nas palavras do executivo, foram identificadas “várias atletas que tentaram enganar as colegas e se fingir de mulheres”.

Foto: REUTERS/Isabel Infantes

Angela Carini em luta contra Imane Khelif — Foto: Getty Images
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Coordenadora de Redação do Lagos Informa. Estudante de Jornalismo na Universidade Veiga de Almeida. Possui curso de Produção e Revisão para a Web pela Rock University, além de especialização em Verificação e Checagem de Fatos pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). Produz reportagens para o Instituto Mulheres Jornalistas.
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