Depois de uma temporada de superaquecimento, as águas do oceano Pacífico dão sinais de que vão ficar mais geladas que o normal. Quase sem interrupção, o fenômeno El Niño será substituído por seu oposto, La Niña, após uma temporada de temperaturas recordes e eventos extremos em todo o Brasil.
A chance de um La Niña alterar o regime de chuvas durante o segundo semestre no Brasil é de 62%, de acordo com atualização mais recente da Administração Oceânica e Atmosférica (NOAA). A publicação destaca que o período de neutralidade será entre abril e maio, e que o trimestre junho, julho e agosto será marcado pelo retorno do fenômeno climático.
A previsão inicial é que a influência do La Niña, a partir de junho, causará chuvas acima da média em parte da região Norte, Minas Gerais e Bahia. Na região Sul, que registrou enchentes recordes em algumas localidades influenciado pelo El Niño, as chuvas agora devem ficar abaixo da média.