No cenário político de Cabo Frio, surgem paralelos preocupantes entre a atual gestão de Magdala Furtado e o antigo governo de Dr. Adriano. Uma recente troca de pasta na Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano de Cabo Frio chama atenção: a exoneração de Dhanyelly Garcia e a nomeação de Matheus Aragutti, anteriormente secretário de Governo durante a gestão de Dr. Adriano, um dos principais confidentes do ex-prefeito.
Esta escolha acrescenta mais um nome externo ao círculo político de Magdala Furtado, indicando possíveis mudanças na equipe governamental.
A nomeação de Aragutti não ocorre isoladamente, sendo respaldada por homens fortes que agem de forma velada na Região dos Lagos, além de contar com a aprovação direta de um membro destacado no Governo de Magdala.
Tal movimento evoca lembranças de um passado que se revelou perigoso durante a administração do ex-prefeito Dr. Adriano. Nesse período, nomeações provenientes de indivíduos considerados “homens fortes da Região dos Lagos” também tiveram presença significativa na gestão do ex-Prefeito.
Entretanto, a semelhança entre as duas situações não é meramente superficial. O governo de Dr. Adriano ficou marcado pela proliferação de facções internas, originadas a partir das nomeações de tais figuras externas. Essas facções, como uma mitológica Hidra de sete cabeças, cresceram em poder e influência, até mesmo ‘engolir a cabeça’ do próprio chefe do executivo no desfecho do seu mandato.
À medida que o governo de Magdala Furtado dá seus primeiros passos, é essencial que a administração vigie atentamente a dinâmica da sua equipe, prevenindo a potencial formação de facções internas que possam minar a estabilidade governamental.
A história pregressa alerta para os perigos de conceder um excesso de influência a grupos externos, visto que tal prática pode resultar em desafios substanciais à liderança do Prefeito e, por conseguinte, ao efetivo progresso do município.