Com bastante surpresa, Léo Mendes (MDB) foi anunciado como candidato a vice-prefeito na chapa de Magdala Furtado (PV). A escolha foi inesperada, já que, se Marquinho Mendes tivesse levado sua candidatura até o final, havia conversas internas no MDB de que Léo faria uma “saída honrosa” da política, uma vez que a nominata do partido dificilmente elegeria alguém, mesmo ‘movendo montanhas’.
Com a desistência de Marquinho e a aliança com Magdala, a expectativa era de que sua esposa, Kamylla Mendes, fosse indicada como vice, a escolha que faria mais sentido. Kamylla chegou a ser lançada como pré-candidata a prefeita por Marquinho, o que faria com que a chapa com Magdala tivesse mais a “cara de Marquinho”, já que seu nome estaria diretamente ligado à campanha. Porém, isso não aconteceu.
Outra opção considerada foi Dra. Ana Valladão, viúva do ex-prefeito José Bonifácio, cujo nome traria o peso político do legado do ex-prefeito e reforçaria a ligação com o PDT. No entanto, a escolha acabou recaindo sobre Léo Mendes, um nome que não tem uma boa aceitação entre os vereadores de Cabo Frio, no meio político da cidade e até mesmo entre os cristãos da cidade, após acusações de que teria usado a religião como escada para se eleger.
A decisão de escolher Léo Mendes, apesar das outras opções disponíveis, revelou uma estratégia política que não agradou a todos os aliados de Magdala Furtado. Agora, o compromisso de Marquinho e Léo Mendes será de eleger Jânio Mendes e Alexandre da Colônia respectivamente para o legislativo de 25-28.