Em sua delação, Ronnie Lessa disse que o miliciano Laerte Silva de Lima, que se filiou ao PSOL em 2016 para monitorar os passos de Marielle Franco, a mando de Domingos e Chiquinho Brazão, pode ter “enfeitado o pavão” e levado os irmãos a dimensionarem mal as ações políticas da parlamentar.
O relatório indica que a criação dessa animosidade explicaria, por exemplo, a reação fora do comum que Chiquinho teve contra um assessor de Marielle depois que a vereadora se opôs a um projeto de lei dele na Câmara do Rio.
“Nesse momento, ponderou-se a possibilidade de que este poderia ter sobrevalorizado ou, até mesmo, inventado informações para prestar contas de sua atuação como infiltrado”, diz o relatório da PF.