O pré-candidato a prefeito Leandro Alex, mais conhecido como Leandro do Bope, de Búzios, está desafiando as leis eleitorais e as normas militares ao se lançar novamente na disputa pelo cargo de prefeito nessas eleições suplementares que foram marcadas para o final de Abril.
De acordo com a legislação atual, é proibido que policiais militares em serviço ativo se envolvam em atividades político-eleitorais fora do período estabelecido pela justiça eleitoral. Tal conduta pode configurar infração disciplinar, sujeita a penalidades que podem incluir advertência, suspensão e até mesmo demissão, dependendo da gravidade e das circunstâncias do caso.
O POLICIAL ‘HONESTO’ QUE QUER ENTRAR PARA O MUNDO SUJO DA POLÍTICA?
Em 2020, Leandro ficou em segundo lugar nas eleições municipais, mas sua campanha foi manchada por acusações de abuso de poder e disseminação de informações falsas. O Ministério Público Eleitoral apontou que o policial utilizou meios de comunicação para promover uma série de mentiras e falácias sobre seu oponente na época (veja aqui), Alexandre Martins, incluindo ataques pessoais inventados.
Agora, mesmo enfrentando acusações e quase tendo a sua inelegibilidade decretada na época, Leandro do Bope persiste em sua busca pelo poder político. Desprezando as leis e as normas que deveria proteger como policial militar em serviço ativo, o pré-candidato vem realizando agendas políticas por todo o município, colocando sua campanha nas ruas e nas redes sociais.
Entre a Farda e a Urna
Enquanto continua suas atividades políticas, Leandro do Bope recebe um salário líquido de cerca de doze mil reais por mês como policial militar, mesmo dedicando a maior parte de seu tempo à campanha eleitoral. Nada muito surpreendente, vindo de um policial considerado ‘honesto’, que quer entrar para o meio considerado imundo que é a política. Esse é o candidato considerado o ‘novo’ em Búzios.
Veja as matérias sobre o pedido do MP: