De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (31), a taxa média de desemprego no Brasil foi de 7,8% em 2023, alcançando o menor patamar desde 2014. O último trimestre do ano encerrou com uma taxa de 7,4%, consolidando uma tendência de recuperação do mercado de trabalho pós-pandemia.
O número de desocupados teve uma redução significativa, atingindo uma média de 8,5 milhões de pessoas em 2023, representando uma queda de 17,6% em relação ao ano anterior. Em contrapartida, a população ocupada média atingiu 100,7 milhões de pessoas, marcando um recorde na série histórica do IBGE, com um aumento de 3,8% em relação a 2022.
Os empregados com carteira assinada tiveram um aumento de 5,8%, atingindo uma média de 37,7 milhões de pessoas, representando 73,8% dos empregados do setor privado. O rendimento médio real habitual, que teve uma alta de 7,2%, atingiu R$ 2.979, o maior valor desde 2020. A massa de rendimento real habitual também registrou recorde, alcançando R$ 295,6 bilhões, um aumento de 11,7% em relação ao ano anterior.